terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pornografia é coisa de mulher?

Nossa quanto orgasmo eu tenho escutado pelo livro "  Cinquenta  tons de cinza".
 Acredito  que essa febre venha  sacudir, de alguma forma , a busca e sentir prazer  pelas mulheres. Acredito também que homens devam ler o livro para  ficarem atentos a importância das preliminares  e sedução para alcançar o êxtase do prazer! Nos mulheres somos cada vez mais exigentes!
Essas são minhas conclusões  por escutar a história do livro em várias versões espalhadas  nos discursos de amigas e amigos.....Eu mesma ainda não li o livro!
O Fato é que saiu uma ótima matéria na Mari Claire pelo mote do prazer feminino  dando dicas de filmes eróticos . Amei e repasso na integra as informações:

"Durante anos as mulheres foram levadas a acreditar que não eram tão ligadas ao sexo quanto os homens. Até a década de 1970, este ideário falso e preconceituoso se refletia em 100% dos filmes pornográficos, nos quais os atores tinham os desejos realizados por parceiras em situações, no mínimo, desagradáveis aos olhos femininos (leia-se gozo no rosto da parceira, sexo anal com dor e cenas que beiravam o estupro).


No entanto, uma geração de cineastas do sexo feminino resolveu invadir a indústria do entretenimento adulto e produzir longas sob a ótica das mulheres. Graças a elas, o mercado disponibiliza hoje um catálogo extenso de filmes eróticos com enredos mais elaborados, homens bonitos, cenas sensuais e, claro, um pouco de romance (porque a gente adora!).
Como Marie Claire segura firme a bandeira de que pornografia também é coisa de mulher, preparamos uma listinha com produções bacanas, de acordo com o seu estilo. Fique à vontade e divirta-se com aquele sorrisinho sacana no canto dos lábios!
Editora Globo
SE VOCÊ É TRADICIONAL

Assista às produções da cineasta Candida Royalle 
Uma das pioneiras na direção de filmes eróticos femininos, a norte-americana é ex-atriz pornô. Abriu sua própria produtora, a Femme Productions, para poder escrever, dirigir e produzir sob a ótica das mulheres. Seus filmes têm roteiros envolventes e retratam as fantasias femininas mais comuns - como dominar o homem na cama e fazer sexo com desconhecidos em lugares exóticos. Closes genitais são raros e as protagonistas têm geralmente entre 30 e 35 anos. 
Indicação 1: "O Segredo de Christine" é um dos melhores e mais conhecidos filmes de Cândida. Conta a saga erótica de uma jovem atraente e sexualmente frustrada que dá a volta por cima. O longa tem fotografia caprichada, roteiro descontraído e cenas excitantes. Recebeu quatro prêmios da crítica de Nova York. 
Indicação 2: Em "The Gift” (“O Presente”) a personagem Liz recebe um presente sensual que vai ajudá-la a superar um relacionamento conturbado. Que presente será esse? Suspense e romance fazem o equilíbrio neste filme com roteiro clássico.

SE VOCÊ É ROMÂNTICA 

Assista às produções da cineasta Erika Lust 
Queridinha do mundo pornô feminista, a sueca Erika Lust tem no currículo uma dezena de longas com qualidade técnica de nível altíssimo. Cenários elaborados e figurinos requintados são somados a histórias bem movimentas – de temática homo e heterossexuais. A diretora adora reforçar as cenas com preliminares e jogos de sedução. Que tal convidar o marido ou o namorado para assistir com você? 
Indicação 1: Primeiro colocado no Feminist Porn Awards 2012, festival canadense especializado em pornôs para mulheres, o longa “Cabaret Desire” é o filme mais recente de Erika. Se passa em um bar luxuoso onde os clientes adoram ler contos eróticos. Este é o ponto de partida para quatro histórias bem picantes. 
Indicação2: “Life, Love, Lust” (“Vida, Amor, Luxúria”) também reúne várias histórias diferentes. Em "Life" um casal em clima de romance faz amor em cima de um balcão; “Love” mostra a sedução rolando solta entre uma executiva e um rapaz mais jovem; e em “Lust” duas mulheres deixam-se envolver ao praticarem massagem tântrica.


Editora Globo
SE VOCÊ É ALTERNATIVA

Assista às produções da cineasta Louise Lush 
A diretora australiana gosta de experimentar técnicas cinematográficas em seus enredos quentes. Louise também capricha nas trilhas sonoras, sempre compostas por músicas bem sexy. 
Indicação: O vencedor do Joy Awards de 2009 – uma premiação do segmento - “That´s What I Like” (“O que eu gosto”) tem apenas dez minutos e formato de documentário. Mostra um casal apaixonado em todas as etapas do sexo, das preliminares aos orgasmos. O parceiro - lindo, loiro e forte - atende a todos os desejos da mulher.



SE VOCÊ É OUSADA 
Assista às produções da cineasta Petra Joy 
Assim como Cândida Royalle, Petra Joy foi uma das primeiras a abrir caminho para o universo feminino dos filmes eróticos. No entanto, a alemã tem um estilo mais realista e não filma com atrizes pornôs, só com pessoas comuns. Se você é do tipo “topa tudo” na cama, não pode deixar se ver as produções dela! 
Indicação 1: Em “Feeling It! Not Faking It...” (“Sentindo! Não fingindo...”), oito mulheres interpretam fantasias femininas de diferentes países: há jogos eróticos, ménage à trois, homossexualismo e sexo a quatro. Os orgasmos são reais! 
Indicação 2: Com poucos diálogos e muito voyeurismo, “Female Fantasies” (“Fantasias Femininas”) conta a história de uma mulher que, ao se preparar para dormir, reflete sobre suas fantasias sexuais. De repente, seus desejos se realizam. Será apenas um sonho?

   Divulgação
SE VOCÊ É LIBERTÁRIA

Assista às produções da cineasta Anna Span 
Dona da produtora “Easy on the Eye”, a britânica é conhecida pelo estilo “hardcore”, o que significa altas doses de sexo explícito. A cineasta também tem um jeito bastante particular de coordenar as câmeras. Os ângulos das cenas são, na maioria, sob a perspectiva da mulher e por isso os corpos masculinos são mostrados mais do que o comum. 
Indicação 1: Em “Be My Toy Boy”, o filme mais recente de Anna, uma mulher madura se envolve com rapazes bem mais jovens. Este envolvimento significa praticar sexo selvagens em posições nada conservadoras. 
Indicação 2: Atire a primeira pedra quem nunca teve sonhos eróticos com bombeiros, policiais ou médicos. Em “Uniform Behaviour”, todas essas fantasias sexuais são realizadas. 




4 comentários:

  1. Eu vou de Anna Span! Mary

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    1. Boa pedida Mary! eu quero ver todos para decidir melhor.kkkk

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  2. O grande barato de toda essa polêmica é a questão das mulheres assumir do que gostam ou não. Sem Culpa, sem receio.

    Viva a liberdade!

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  3. É verdade amiga.. é preciso se libertar destes paradigmas..Viva a Liberdade!

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